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29.7.04

Rali Vime Madeira Arranca Hoje 



O Rali Vime Madeira, prova do Campeonato Europeu de Ralis, começa hoje com a super-especial de carrinhos do Monte, na Avenida do Mar. As diversas equipas dão agora os últimos retoques nas máquinas que em breve rasgarão as ruas do Funchal em manobras espectaculares. Os pilotos regionais estão a postos e afirmam unanimemente que vão entrar para ganhar. “Canárias quer roubar-nos uma tradição única, mas nem mesmo com os seus cestos quitados podem almejar o pódio...”, ironizou Celestino Jaco, da equipa Monte Palace. Este piloto adiantou ainda ao Grupo do Cão que entre os favoritos ao título estão, para além dele próprio, os bólides das equipas Estreito Dread Zone e Mad Tunning Systems, ambas de Câmara de Lobos. A cidade pesquita apresenta-se assim como uma das potências regionais da modalidade. De acordo com Norberto Passos Dias Aguiar, reponsável, há quase uma década, pelo pelouro do desporto desta autarquia, o sucesso obtido deve-se sobretudo à “vilipendiada” política de reeducação das crianças do Ilhéu apanhadas nas carreiras para o Funchal sem tÌtulo de transporte válido. O esforço concertado da Câmara Municipal e da Junta Regional de Estradas levou muitas destas crianças a frequentar o Curso Compulsivo de Auto-Mobilização. Este programa visava estimular o desenvolvimento de valores como o apreço pela velocidade e a liberdade de locomoção individual, sempre fora do contexto do sistema colectivo de transporte. Para além do treino físico implicado, os formandos eram ainda estimulados a decorar os carros que eles próprios deviam construir com elementos relativos à cultura madeirense. A partir daí o salto para a Europa dos quinze fez-se através do programa de concursos European Monte Velocity Challenge. De acordo com as autoridades regionais, este evento sofreu nas suas primeiras edições com o boicote das diversas regiões convidadas a participar. “O poder de Lisboa tentou desvalorizar a tecnologia madeirense e recusou-se a patrocinar os 2,5 milhões de euros que lhes solicitámos. Foi uma cabala que chegou até aos jornais! Por outro lado, quando se aperceberam do nível dos concorrentes regionais, os representantes das outras regiões com actividades similares recusaram-se a participar com medo do embaraço que seria a vitória esmagadora dos nossos miúdos...” Com o passar dos anos - ainda de acordo com o mesmo responsável - e com a aproximação do resto da europa aos níveis de desenvolvimento da Região, começaram a aparecer candidatos e o número de inscrições internacionais na prova começou a crescer. Exemplo disso foram os dois candidatos que Lisboa enviou logo na quarta edição da prova. “A Madeira está muito à frente. E isso causa mnuitas invejas”, asseverou o nosso interlocutor, em jeito de encerramento.

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